terça-feira, 28 de maio de 2013

FLIPIRI no Correio Braziliense

A FLIPIRI 2013 foi destaque no caderno DIVERSÃO & ARTE do jornal CORREIO BRAZILIENSE dessa segunda, 27 de maio. Você pode ler a matéria da jornalista Nahima Maciel  NESTE LINK (site do jornal) ou ler em cópia, abaixo. Na segunda imagem perfis de três convidados que o jornal destacou na reportagem (clique nela para ampliá-la). Gostei muito do conteúdo e, para mim, uma honra, estar ao lado do Wisnik e do Roger!!! A FLIPIRI desse ano homenageia os ilustradores e tem no programa muita gente que admiro como Ciça Fittipaldi, Jô Oliveira, Odilon Moraes, Rosinha, Fernando Lopes... A matéria segue abaixo, em laranja:

Foi a própria tradição da cidade que forneceu o tema da 5ª edição da Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri). Quando a curadora Íris Borges se lembrou dos desenhos dos tapetes de serragem criados pelos habitantes para receber as procissões de Corpus Christi, logo imaginou um encontro de ilustradores. A Flipiri tem início nesta segunda-feira (27/5) com o tema Literatura e imagem e uma programação que leva à cidade goiana 32 escritores, 10 ilustradores e cinco autores de Pirenópolis. No largo da Igreja Matriz, uma tenda batizada de Praça Flipiri vai receber o público para atividades que incluem oficinas, contação de histórias, debates, encontros com escritores e sessões de autógrafos. A programação tem início na quinta-feira e vai até sábado.

De hoje a quarta, a Flipiri está voltada para os 5 mil alunos de 30 escolas públicas da cidade que foram incluídos no projeto Itinerância. Há um mês, os estudantes receberam livros dos autores convidados para a festa e trabalharam em cima dos textos com ajuda dos professores. Agora, eles recebem os escritores para conversar sobre as obras. “Todas as escolas, todos os alunos serão contemplados com a visita de um autor. Esse projeto é a menina dos olhos da Flipiri. É o momento mágico da festa”, diz Íris.

Na quinta, a Flipiri começa oficialmente às 7h30, com a procissão de Corpus Christi. Os ilustradores foram convidados a participar da confecção dos tapetes de serragem, cujas imagens geralmente se referem ao universo cristão. “O tema é gerador de tudo”, avisa Íris. “Quando estudamos a data para o evento deste ano, decidimos fazer durante o Corpus Christi. E quando pensamos nos tapetes, visualizamos logo a palavra e a imagem e pensamos na possibilidade de trazer os ilustradores.” Entre os convidados, estão Jô Oliveira, Sophia Pinheiro, Gougon, Ciça Fitipaldi, Rosinha Campos e Fernando Lopes, ilustrador do Correio Braziliense.



E se você for à Pirenópolis nesses dias, segue a minha agenda oficial para o evento:
Sexta, 31 de maio - 17h - faço a mediação com vários convidados
Sexta, 31 de maio - 19h - participo de uma sessão de autógrafos
Sábado, 01 de junho - 17h - apresento meu show Quem quer brincar comigo?

terça-feira, 21 de maio de 2013

OS INVISÍVEIS no SUPER (jornal CORREIO BRAZILIENSE)

Matéria do jornalista Gustavo Aguiar sobre o livro OS INVISÍVEIS (il. Renato Moriconi, Casa da Palavra) publicada no caderno SUPER, do jornal CORREIO BRAZILIENSE, dia 18/05/2013. Clique sobre a imagem para ampliá-la!!! Hakuna Matata!!!

OS INVISÍVEIS no jornal METRO BSB

Matéria da jornalista Nana Queiroz sobre o livro OS INVISÍVEIS (il. Renato Moriconi, Casa da Palavra) publicada no jornal METRO BRASÍLIA, dia 17/05/2013. Clique sobre a imagem para ampliá-la!!! Hakuna Matata!!!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Lançamento do livro OS INVISÍVEIS em Brasília!


Tino Freitas e Renato Moriconi lançam OS INVISÍVEIS, sábado, na Livraria Cultura (Casapark)

Novo livro de TINO FREITAS será lançado nesse sábado, 18 de maio, as 18h, no auditório da Livraria Cultura (Casapark), com a presença do ilustrador RENATO MORICONI.

"Era uma vez um menino com um superpoder: na sua família só ele via OS INVISÍVEIS".

Nesse picture book, com muita sensibilidade, os autores tratam sobre um tema bastante complexo em nossa sociedade: a invisibilidade social.

Renato Moriconi vem de São Paulo exclusivamente para esse encontro e, ao lado do Tino, convidam para um bate-papo, histórias, autógrafos e guloseimas, afinal de contas, será também o ANIVERSÁRIO DO TINO FREITAS e ele gostaria de ganhar de presente, claro, a presença dos amigos!!!

Portanto, você não deve perder a oportunidade de levar esse livro autografado pelos autores. O livro faz parte dos três primeiros livros da novíssima coleção infantojuvenil da editora Casa da Palavra, destacada pelo jornal O Globo como "sofisticação para as crianças".

Compartilhe o evento; convide os amigos; apareça para um abraço, um sorriso e não esqueça: leve seus filhos, sobrinhos, netos e demais agregados!!!

Esperamos vocês no auditório da Livraria Cultura do Casapark - Brasília (DF).
Até lá!!!

OS INVISÍVEIS
Tino Freitas e Renato Moriconi
Editora Casa da Palavra
40 páginas - 22,30cm x 29,50cm
ISBN 978-85-7734-325-6
R$ 34,90

LANÇAMENTO DO LIVRO "OS INVISÍVEIS"
Bate-papo e autógrafos com a presença dos autores.
Sábado, 18 de maio, 18h, no auditório da Livraria Cultura (Casapark)

Primeira Palavra é ALTAMENTE RECOMENDÁVEL PARA CRIANÇAS!!!


Recebo email dos meus editores Alencar Mayrink e Lourdinha Mendes informando que nosso livro PRIMEIRA PALAVRA (il. ELVIRA VIGNA, Abacatte) recebeu o Selo ALTAMENTE RECOMENDÁVEL PARA CRIANÇAS da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). É o reconhecimento de uma grande instituição, que muito me deixa feliz. Aproveito para agradecer a todo mundo que apostou nesse projeto ousado e singular, principalmente à querida Elvira Vigna que, com sua arte, deu cores, formas e texturas incríveis à minha história, agora, nossa!!! Hakuna Matata!!!


Papo pá pum com Tino Freitas!

Dia desses o pessoal da revista virtual GARATUJAS FANTÁSTICAS publicou a entrevista que dei para Thais Caramico na seção PAPO PÁ PUM!!! Foi super! Eles já entrevistaram muita gente bacana envolvida com a Literatura Infantil de todo o planeta. São sempre as mesmas perguntas - e aí a gente pode ver quão diferente pensa essa gente toda. Você pode acompanhar a postagem original da entrevista NESTE LINK ou pode ler a entrevista (somente texto) abaixo.



Papo Pá pum... com Tino Pum Freitas!!!

Sim, entendi que é um Papo Pá Pum... mas, naturalmente eu respondi com uns Puns a mais. Então seguem abaixo minhas respostas para o Papo pá pum pum pum pum... com essa turma do Garatujas Fantásticas. Hakuna Matata!!!

1) Você é autor, ilustrador, escritor, artista ou o quê?

Meu release diz: escritor, músico, jornalista, medirador de leitura... Mas isso é porque a mídia sempre pede rótulos. Na verdade, a palavra “artista” compõe melhor meu eu coletivo. Geralmente sou plural enquanto escrevo: penso no formato do livro, quantas páginas, imagino a ilustração (e vou pensando quem poderia ilustrar melhor aquela ideia). Quando pensei num projeto de um jeito tão já pronto, fechadinho, achei que se tivesse um ilustrador como parceiro eu não daria a ele a liberdade necessária e seria muito, muito chato. No mínimo, perderia um amigo. Por isso me arrisquei na ilustração e fiz um trabalho gráfico, vetorial, para os 3 livros da coleção Na Ponta do Dedo, da editora Callis.

2) Como é o lugar onde você trabalha? Não esqueça de detalhar sua mesa.

Na maioria das vezes que nasce uma ideia, estou fora de casa. Meu lugar é qualquer lugar, desde que haja caneta e papel. O Controle Remoto, por exemplo, nasceu numa mesa de um café. O rascunho foi escrito ali em três guardanapos. Gosto de escrever à mão. Riscar o papel. Só depois me sento à mesa e coloco tudo no computador. Essa “pós produção” é que acontece em casa. Tenho um quarto/escritório com uma mesa em “L” com um iMac cercado de impressora, scanner, porta cacarecos mágico cheio de canetas que não escrevem, uns bonecos de tecido, Cds, livros, cadernos, blocos de notas e muita, muita bagunça. Gosto da minha bagunça. Mesmo quando parece que ela vai me engolir (na verdade, gosto mais dela nessas horas). O porta cacarecos é mágico porque tem o estranho poder de fazer desaparecer tesouras, estiletes, borrachas e réguas exatamente quando mais preciso. Mas é nesse “paraíso” que moldo as histórias que vocês encontram nos livros.

3) Quais cores e técnicas são suas melhores amigas?

Gosto dos azuis... acho que é culpa dos Smurfs. E, na seara visual, gráfica, só me imagino trabalhando com ilustração vetorial. Ou não.

4) Você gosta de brincar com as palavras?

Palavra também é brinquedo. Acredito nisso. E há tempos sigo aprendendo a brincar. E convidando os leitores a brincar comigo. Atualmente escrevo uma história de uma personagem que só aprendeu 4 letras: OBDC.

5) Por que seus livros carregam o selo de infantil, se eles fazem bem para todas as idades?

A gente escreve para sensibilizar a infância, não é mesmo? Então a vantagem é que são livros que as crianças TAMBÉM podem ler e se emocionar. Mas que os adultos – talvez por uma questão de educação (ou falta de) – não se dão ao trabalho de conhecer de forma espontânea. No Brasil, eu entendo que esse “rótulo” (literatura infantil) se deve muito a uma questão de mercado. Mas há características intrínsecas como a questão da utilização da imagem como parceira do texto no complemento da leitura; o uso de um texto que alcance esse leitor em formação. Enfim, há um porquê. Mas acho que é mais pelo “TAMBÉM” do que pelo “SOMENTE” para crianças.

6) Qual livro você gostava de ler quando criança?

A primeira lembrança que me vem à memória quando penso em leitura são os gibis. Me tornei leitor por causa deles. Mas quando penso em livros, lembro da coleção TABA (em que histórias de Joel Rufino dos Santos (Marinho, o marinheiro), Sylvia Orthof (Dona Lua vai casar), Ruth Rocha (Bom dia todas as cores), entre outros, vinham acompanhadas de um discquinho com a narração dramatizada do texto e músicas da MPB). Outro livro que não esqueço é uma adaptação da Record para A Pequena Vendedora de Fósforos, do Andersen.

7) Até cinco livros seus que você ama e uma obra de outro autor atual, que todo mundo deve conhecer. 

Cadê o juízo do menino? (il. Mariana Massarani, Manati) – meu livro favorito, seja por questões emocionais (foi o primeiro), seja porque as crianças A-D-O-R-A-M as ações e rimas malucas e, claro, procurar os parafusos ao final.
Quem quer brincar comigo? (il. Ivan Zigg, Abacatte) – meu primeiro livro-objeto (em que o livro ajuda a contar a história). Aqui, as dobras agem como uma porta que se abre e à medida que a página de agiganta as visitas são maiores.
Os Três Porquinhos de Porcelana (il. Walther Moreira Santos, Melhoramentos) – Já disse nessa entrevista que palavra também é brinquedo. É nessa fábula moderna que eu mais exercito essa ideia.
O Livro dasBolhas de Sabão (Callis) – Mais um livro-objeto, dessa vez, inspiradíssimo no Press Here, de Hervè Tullet (um cara que eu A-D-O-R-O). Para mostrar que livro-interativo não é exclusividade para e-books e tablets.
Os Invisíveis (il. Renato Moriconi, Casa da Palara) – texto e imagem lado a lado, dialogando com o leitor, tocando num tema sensível (invisibilidade social) e a serviço da emoção. Porque a boa literatura TEM que emocionar.
A bruxinha e o dragão (Jean-Claude R. Alphen) – Tenho gostado mais e mais do trabalho do Jotacê. Nesse livro (um dos melhores publicados em 2012) ele arrasa com seu humor fino tanto no texto, quanto nas ilustrações. Biscoito fino.

8) Quando é melhor ler ou pintar?

Estou sempre lendo. Mesmo quando ilustro uma ideia. É melhor ler o tempo todo. Pintar, gosto de pintar o sete quando estou com os leitores contando histórias ou falando dos livros. Me divirto tanto – ou mais até – que eles.

9) Se uma garatuja estivesse ao seu lado agora, o que você escreveria ou desenharia para ela?

Eu tenho mania de interferir nas coisas, de dar palpite. Uma vontade natural de me juntar a. Naturalmente intrometido, sabe? Nesse caso, provavelmente eu faria mais garatujas, para dialogar – ou tentar - com a original.

10) A propósito, o que é uma garatuja para você? E quatro garatujas fantásticas?

Uma garatuja é a expressão mais pura da arte como impulso. Uma força primitiva, criativa. O rascunho, a faísca que acende a ideia (quando a gente, ao mesmo tempo em que comunica, aprende a escolher os caminhos). Quatro garatujas? Brainstorm!!! Muita coisa boa faiscante!!! Assim como esta revista digital!!!