segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Crianças doidas no Estadão!!!


Sexta passada (28/12) tive a alegria de ver publicada no Blog do ESTADINHO (Suplemento Infantil do jornal O Estado de São Paulo) uma resenha super bacana sobre o livro AS CRIANÇAS VÃO FICAR DOIDAS! (il. Mariana Massarani, Manati). Se vocês ainda não leram por lá, reproduzo logo abaixo. Hakuna Matata!!!

"Seu Tatá está tão tantã  
Que passa feito tufão,
Soltando raio e trovão  
Na caverna do dragão.

TIC TAC TIC TAC

Se eu não corro, me atraso.
Não tem jeito nem conversa:  
É certo que bem depressa  
Acontece a bagunça.


As crianças vão ficar doidas!”

Não só as crianças, os adultos também! No livro As Crianças Vão Ficar Doidas!, de Tino Freitas, tudo é tão maluco que vai ser difícil resistir às maluquices e à pressa do Seu Tatá. Por que ele corre tanto e espalha tanta bagunça por onde passa? Isso você descobre na obra, que pode ser lida numa sentada só, porque tem ritmo e velocidade em cada rima. É uma delícia de leitura (e bem divertida, porque não tem situação que seja normal ali).
Mas é bom ler pelo menos uma vez bem devagar, para não perder nenhuma das brincadeiras com as palavras, que são quase trava-línguas. Tem, por exemplo, o Rei Polho van Piro, o pirata Peruca, a bruxa Bernadete que mora numa quitinete…
Além disso, as ilustrações da Mariana Massarani são sempre maravilhosas e, aqui, elas complementam a bagunça das palavras! Observando bem os desenhos, você descobre coisas malucas como uma máquina de lavar roupas do lado da cama, os três relógios de Seu Tatá, a cobra que se enrola no chapéu da bruxa Bernadete, a menina que dorme no armário da cozinha, os piolhos da Rapunzel…
As Crianças Vão Ficar Doidas! Texto: Tino Freitas. Ilustrações: Mariana Massarani. Manati, R$ 37.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Tino Freitas na Livraria NOVE SETE (SP)


Em setembro de 2011 tive a alegria de me apresentar no palco da Livraria NOVE SETE (a foto acima reproduz detalhe da ilustração que orna o palco), em São Paulo. Um lugar super especial, com um acervo riquíssimo de Literatura Infantojuvenil. Nesse dia, além da companhia da querida Ana Paula (da Casa de Livros), que me ciceroneou naqueles dias paulistas, encontrei o querido Renato Coelho - que me presenteou com o primeiro OS TRÊS PORQUINHOS DE PORCELANA (il. Walther Moreira Santos, Melhoramentos) - e a querida Cristiane Rogério, que ainda não havia assistido ao show. Dias depois tive a alegria de ler o seu olhar de jornaista e leitora apaixonada sobre o que viu, publicado na sua coluna no SITE DA REVISTA CRESCER. Para mim, foi como receber uma fotografia de um amigo feita a partir de um ângulo até então desconhecido. Gostei bastante. Hoje, o show mudou um pouquinho, mas sigo ainda mais apaixonado por livros. Aos queridos leitores desse blog, reproduzo o texto da Cris logo abaixo. Obrigado, Cris, por ofertar seu olhar sobre esse trabalho que faço com tamanho carinho e respeito aos leitores. Até breve. Hakuna Matata!!!

O QUE TEM ESCONDIDO NOS LIVROS
Contar uma história com um livro em mãos pode ser um desafio, mas também uma grande aventura

por Cristiane Rogério

Muito atrasada, sábado passado assisti pela primeira vez a uma apresentação do músico, jornalista e há alguns anos escritor de literatura infantil Tino Freitas. Cearense que vive em Brasília, conheci Tino pelo trabalho que ele e sua esposa, a educarora Ana Paula, fazem próximo à região que moram, o respeitado projeto Roedores de Livros. Você pode acompanhar tudo aqui no roedoresdelivros.blogspot.com.

O show de Tino aconteceu na Livraria da Novesete, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo, dedicada às crianças. Dezenas delas estavam lá, sentadinhas como eu, à espera da apresentação que prometia música e contação de histórias. Com seu jeito engraçado e colorido, Tino puxou a turma para cantar com ele canções conhecidas e outras daquelas que pede a participação da plateia. Estavam todos entregues, mas o mágico mesmo acontecia quando ele abria um livro.

Eu realmente fiquei impressionada. Por mais que eu conhecesse as histórias, Tino dava um movimento ao livro como nunca vi. A gente assistia a tudo como se víssemos algum tipo de teatro: as ilustrações dançavam à nossa frente. Você via o livro o tempo todo, mas o potencial de suas páginas estava ampliado muitas vezes. Encantador.

Ele começou com o sensacional É um Ratinho?, da coleção O que é o que é, do belga Guido van Genechten. Para quem não sabe, é um livro de uma página só de 70 cm, que vai se abrindo e mostrando ao leitor um novo bicho a cada dobra. As crianças enlouqueceram com o suspense e as brincadeiras que nasceram a partir da história deste livro sem nenhuma palavra. Depois ele contou outros, como o Cadê o Juízo do Menino, de autoria dele e que entrou para a lista dos melhores livros publicada em 2010. E na história de Eric Carle, Uma Lagarta Comilona (da lista publicada em 2011), Tino tinha uma versão americana que ainda não temos aqui em que os pop-ups fazem o livro ficar ainda mais interessante em uma apresentação como esta. A borboleta no final do livro voou nas mãos de Tino. E as crianças – e acredito que nem os pais – perceberam que o idioma nele não era português.

O que ele tem – além, claro, de ser um ótimo artista? Paixão pelos livros. Ele lê/conta o que gosta, estava muito claro isso. E é essa paixão que falo tanto. A criança percebendo esse amor por aquela leitura vai se encantar também. Com você – por você estar fazendo aquilo por ele – e com a história. Experimente. 



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tino Freitas no projeto LÊ PRA MIM?

No último dia 10 de outubro, a convite dos queridos SÔNIA DE PAULA e MARCELO AOUILA participei do projeto LÊ PRA MIM?, que pousou em pleno centro de Brasília no Museu Nacional dos Correios.

O projeto convida escritores, atores e gente da mídia, a lerem obras da Literatura Infantil para crianças de escolas convidadas.

Para a minha leitura, escolhi o livro Quem Quer Brincar Comigo? (il. Ivan Zigg, Abacatte), e a garotada enchei o ambiente com os sons dos animais que apareciam a todo instante para brincar com a personagem. Foi muito divertido. Obrigado a todos da produção. Adorei participar. Hakuna Matata!!!

P.S. As fotos são de MARCIO DEQUIQUI. Para conhecer um pouco mais sobre o projeto, visite o blog NESTE LINK.

Brincando com pais, filhos e livros.

Foi assim, com a Biblioteca Popular Municipal de Botafogo, no Rio de Janeiro, repleta de pais e filhos, que apresentei o show QUEM QUER BRINCAR COMIGO? no último dia 06/10. O convite foi da equipe da Estação Pensamento e Arte, que cuidou de mim mais que profissionalmente: com muito carinho. Mais uma vez, obrigado a todos. Para mim, foi super bacana. Até o próximo encontro! Hakuna Matata!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Tino Freitas na Biblioteca Popular Municipal de Botafogo (RJ)


Tino Freitas apresenta seu show QUEM QUER BRINCAR COMIGO? para o público carioca. A apresentação é um mix de histórias, músicas e brinquedos cantados, com muita interação e diversão, voltada para pais, filhos, avós, netos, tios, sobrinhos, vizinhos, amigos e demais agregados.

A apresentação acontecerá nesse sábado, 06/10, as 16h, na Biblioteca Popular Municipal de Botafogo, com entrada franca (+ informações no flyer). A biblioteca fica na rua Farani, 53, Botafogo, Rio de Janeiro. Compartilhem e apareçam. Será bem divertido!!! Hakuna Matata!!!

Tino Freitas em entrevista para a Callis

Gostaria de compartilhar com vocês o vídeo-carinho que a Editora CALLIS publicou essa semana. A equipe, além do cuidado em escolher uma canção minha como fundo musical, fez uma edição caprichosa. Um papo gostoso acerca do meu trabalho como escritor e mediador de leitura, e sobre a coleção NA PONTA DO DEDO (BICHANO, NUMA TARDE QUENTE DE VERÃO e O LIVRO DAS BOLHAS DE SABÃO). A garvação aconteceu no estande da editora, durante a Bienal do Livro de São Paulo em agosto passado, na ocasião do lançamento dos livros. Espero que gostem. Hakuna Matata!!!

domingo, 23 de setembro de 2012

Primeira Palavra no Estadão

Nesse domingo (23/09) o jornal O Estado de São Paulo publicou, na página D4, uma reportagem da jornalista Bia Reis sobre o livro PRIMEIRA PALAVRA (il. Elvira Vigna, Abacatte). Além de mim, Bia ouviu Elvira e Ligia Cademartori. Gostei muito do que li. Gostei mais ainda de ver o livro ilustrado ganhando um espaço muito além dos suplementos infantis, sendo tratados como LITERATURA e não como mero entretenimento. Ponto para o Estadão e seus leitores. Abaixo, publico o texto na íntegra. Hakuna Matata!!!

Em “Primeiras Palavras”, Tino Freitas trata da violência urbana com poesia
(por Bia Reis, Estado de São Paulo, 23/09/2012)


Ela tinha 7 anos e não sabia ler, mas adorava entrar em um sebo que ficava no cruzamento de uma rua movimentada no centro da cidade. Gostava de olhar as enormes estantes de ferro que formavam um labirinto e guardavam os livros usados que faziam sua imaginação correr solta. Ela tinha 7 anos e não sabia ler, mas contava até 20. Era o número de dedos que havia em suas mãos e pés; a quantidade de passos que dava do semáforo até o sebo. Nunca havia ido à escola, porém, a necessidade lhe obrigara a aprender. Contava os trocados que recebia no cruzamento daquela rua movimentada.

A dura vida da menina que não sabia ler, mas desejou ganhar o livro da bruxa atrapalhada quando completou 8 anos, é também a realidade com a qual o escritor Tino Freitas se depara. Voluntário do projeto Roedores de Livros, em Ceilândia, periferia de Brasília, Freitas viveu o sofrimento de crianças cujos pais estão presos, foram mortos ou simplesmente desapareceram.

Amiga de um gato siamês que morava na livraria, a garota resolve, no seu aniversário, se dar o livro de presente – afinal, ninguém mais lhe daria nada. E arma um plano para consegui-lo. A partir dai, Freitas mistura desejo com violência urbana.

Primeira Palavra, recém-lançado pela editora Abacatte, vai na contramão dos outros livros do escritor. Nos anteriores, Freitas tinha no humor o ingrediente principal. Em Primeira Palavra, utiliza a dor e o sofrimento, com muita delicadeza e poesia.

“Muita gente acha que as crianças não devem ler histórias tristes, mas precisamos dar a elas a oportunidade de se emocionar. É importante entender o sofrimento do outro, mesmo que seja por motivos diferentes, e é esse sentimento que faz com que a criança estabeleça uma conexão com a personagem”, diz Freitas.

A escritora Ligia Cadermatori, doutora em Teoria Literária, destaca a coragem de Freitas para tratar de um tema tão pouco explorado na literatura infantojuvenil: a morte. “A morte só aparece de maneira estereotipada – são os avós que morrem – ou em narrativas folclóricas. Em geral, escritores e editoras estão preocupados em fazer livros para entrar em programas governamentais, ganhar prêmios, agradar professores, a família. A criança fica em último plano.” Freitas, diz Ligia, consegue inovar e surpreender.

Jornalista e músico, Freitas começou a escrever para crianças depois que entrou para o Roedores de Livros. “Fiquei com vontade de fazer minhas próprias histórias”, conta. Nas grandes cidades, entre a classe média, diz, ir à livraria se tornou um passeio em família, mas não é o que ocorre no Brasil profundo. Com o Roedores, Freitas faz um trabalho de incentivo à leitura com leitores com pouco acesso aos livros. Foi onde se descobriu contador de histórias e de onde retirou a estratégia de repetição, própria da literatura oral, que utiliza em Primeira Palavra.

Além de inovar no tema, o livro também apresenta um tipo de ilustração utilizada com pouca frequência em obras destinadas a crianças: a pintura a óleo. Ilustrar Primeira Palavra, conta a escritora e desenhista Elvira Vigna, foi desafiador. “É um texto difícil e, quando o li pela primeira vez, o que se destacou foi a violência urbana. Na segunda leitura, percebi que o livro também fala de como a educação pode transformar uma criança de rua.”

Elvira buscou na memória referências de sebos, com seus livros velhos e pouca luz, e se debruçou em uma “pintura violenta”, em uma clara referência à história. “Usei tinta a óleo com cores primárias, intensas, e pinceladas grossas sobre papel linho – ele não é suave, tem texturas.” Imperfeito, como a vida de uma criança que aos 7 anos não teve a chance de aprender a ler.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Entrevista de Tino Freitas para a Rádio UFMG Educativa

Quinta passada (13/09) tive a alegria de bater um papo superdescontraído com a jornalista ROSALY SENRA, no programa UNIVERSO LITERÁRIO veiculado na Rádio UFMG Educativa, de Belo Horizonte. Nossa prosa passeou em torno dos livros PRIMEIRA PALAVRA (il. Elvira Vigna, Abacatte), e os da coleção NA PONTA DO DEDO, publicados pela editora Callis (BICHANO, NUMA TARDE QUENTE DE VERÃO e O LIVRO DAS BOLHAS DE SABÃO),  Se você esá curioso(a), pode ouvir nossa conversa fazendo o download da gravação clicando NESTE LINK. A gente se encontra por lá. Hakuna Matata!!!

domingo, 9 de setembro de 2012

Semeando ideias na revista Carta na Escola

 A convite da revista CARTA NA ESCOLA, escrevi sobre a importância do mediador de leitura como semeador de novos leitores na comunidade. O texto saiu na edição do mês passado (nº 68, agosto 2012) e contou com o auxílio luxuoso de uma ilustração de Jonas Santos. Para ler, você pode clicar sobre a imagem abaixo, ou acompanhar o texto, logo após. Mas prefira a revista inteira - ainda nas bancas -, pois ela apresenta ainda muitos outros temas acerca da educação. Hakuna Matata.

 
VAMOS PLANTAR?
A árvore do prazer de ler pode demorar a se desenvolver e brotar. Mas é certo que dela colheremos frutos saborosos!

É provável que você, leitor, tenha desenvolvido uma intimidade com a leitura literária na escola ou na sua casa. Ou em ambos. São esses os lugares onde as sementes da árvore do prazer em ler (ações de incentivo à leitura) - mais florescem; e onde se é possível ter mais adubo à disposição (livros) e ferramentas (gente próxima como pais, irmãos, tios, amigos e professores) para plantar e regar esse saboroso fruto (o leitor).
Poucas pessoas se apaixonam pela leitura (e pela literatura) de forma autônoma, como um fruto que cai no chão, espatifa-se e cuja semente brota pura e simplesmente pela intensa força de vontade de se fazer viva. É raro, mas acontece.
Olhando de perto a nossa realidade, muitas vezes não há sementes, ferramentas e adubos em casa, nem na escola. E crianças tornam-se infrutíferas nessa seara.
Porém há outra forma de cultivo que se desenvolve a passos lentos, porém largos, em nosso país: a formação do leitor na comunidade.
Há, no Brasil, uma série de “especialistas” fora do lar, fora da escola, longe da academia, que – de formas simples e distintas – tem ajudado a formar leitores a partir de dois alicerces aparentemente ao alcance de todos nós: compartilhando sua paixão (pela literatura e pelo ser humano), e oferecendo o acesso ao livro.
A barracoteca de Otávio Junior, no morro do alemão (RJ), a borrachalioteca, de Marco Túlio, em Sabará (MG), o Jegue Livro, de Elza Maria, em Alto Alegre do Pindaré (MA) e ainda a Bibliotoca do Roedores de Livros, coordenado por Ana Paula Bernardes, são exemplos de trabalhos de incentivo à leitura que, de fato, formam leitores, e que podem ser multiplicados. Não é fácil, mas é possível.
Para formar um acervo para o tal “acesso ao livro” você pode planejar uma ação entre amigos, na escola do seu filho, na lista de presentes do seu aniversário. Seja criativo e persuasivo. E que modo mais simples de começar uma ação que carregar os livros numa caixa e mediar a leitura numa praça da sua cidade?
De frente para os leitores, mostre-se íntimo da história e leia-a. Esteja sempre com o livro na mão. Dessa forma, os leitores verão com mais clareza que, embora você tenha vindo “de longe”, a história a que você emprestou a voz com paixão, ritmo e fluidez saiu de um livro.
Não esqueça do outro alicerce: o afeto. Os leitores-ouvintes desejarão folhear o livro, para se parecerem com você, descobrir o que há ali que tanto encantou a ti, da mesma forma que a gente repete um gesto do pai ou da mãe, por admiração.
O bom mediador e seus futuros leitores necessitam desse vínculo emocional como aqueles que encontramos em casa ou na escola. E isso, no meio da comunidade, entre desconhecidos, pode levar algum tempo. Assim como uma semente demora para se desenvolver e brotar. Mas dessa árvore, saiba, é certo: colheremos frutos saborosos. Vamos plantar?

TINO FREITAS é escritor e mediador de leitura do projeto ROEDORES DE LIVROS.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Elvira Vigna em entrevista ao Estado de Minas

 No sábado, 11 de agosto, o jornal ESTADO DE MINAS publicou, no Pensar (Caderno de Literatura), entrevista do jornalista CARLOS HERCULANO LOPES com ELVIRA VIGNA. Para minha surpresa, além da capa do seu livro mais recente (O QUE DEU PRA FAZER EM MATÉRIA DE HISTÓRIA DE AMOR, Cia das Letras), e de uma foto de Elvira, a entrevista apresentava uma das ilustrações feitas por ela para o nosso livro PRIMEIRA PALAVRA (Abacatte). E aí, no meio de tanto assunto interessante (gostei mesmo da entrevista), o repórter levanta a bola para Elvira falar sobre sua arte em parceria com a minha. Sua resposta foi um dos melhores presentes desse ano. De público, venho dizer, mais uma vez, OBRIGADO, Elvira, por tamnho carinho. Clique na imagem abaixo e confira o que ela disse. Hakuna Matata!!!


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Tino Freitas lança coleção NA PONTA DO DEDO na Bienal de São Paulo.

O pessoal da editora Callis - que me recebeu em São PAulo com um carinho absurdo - publicou esse video com um trechinho da leitura interativa que fizemos, eu e as crianças, com os livros da coleção NA PONTA DO DEDO no último sábado (18/08) na Bienal do Livro de São Paulo. Se havia alguma dúvida de que as crianças iriam (e irão) interagir com o livro... essa dúvida foi para o brejo!!! Foi uma delícia soprar bolhas de sabão, dar asas às borboletas e transformar um livro num gato. Sim, leitura interativa não é só "coisa" de ipad. Assistam e compartilhem!!! Valeu, Callis!!! Hakuna Matata!!!

sábado, 4 de agosto de 2012

Primeira Palavra no SUPER - caderno infantil do Correio Braziliense



 

O caderno Super, do jornal Correio Braziliense, publicou nesse sábado, 04 de agosto, uma reportagem sobre o livro PRIMEIRA PALAVRA (il. Elvira Vigna, Abacatte). A repórter Ana Paula Lisboa e o fotógrafo Ronaldo de Oliveira foram até o Colégio Madre Carmem Salles, em Brasília, e conversaram com alguns alunos do 5º ano, logo após eu ter feito uma mediação para toda a turma. O resultado vocês podem ler, clicando sobre a imagem acima. Hakuna Matata!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Primeira Palavra no jornal Metro Brasília

Às vésperas do seu lançamento (nesse sábado, 04 de agosto, 17, na Livraria Cultura - Casapark) o livro Primeira Palavra (il. Elvira Vigna, Abacatte) é destaque na edição de hoje (02/08) do jornal METRO Brasília. A repórter Nana Queiroz destaca a força emocional do texto e a possibilidade de discutir as ausências que cabem na condição social da personagem que, embora não saiba ler, adora livros. Para ler a reportagem, clique sobre a imagem. Hakuna Matata!!!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bastidores do Primeira Palavra

Essa história nasceu quase que irmã de Cadê o Juízo do Menino?, em setembro de 2008. Naquele tempo, eu a chamei de As Meninas, o Gato, o Gigante e o Livro. Já estava todo ali, o enredo. Mas eu ainda, novato na profissão, temia pela rejeição do texto e, em vez de uma, criei duas meninas, para que uma pudesse ser salva pela outra. Deixei o texto ali, adormecido. Alguns meses depois, perdi o medo e a culpa, assumindo o texto conforme eu o havia pensado originalmente, mas sem o ter escrito ainda. Agora, apenas uma menina e mais emoções. Fui para o computador e o deixei pronto, rebatizado como A Primeira Palavra.

Feito isso, fui à luta: mostrei a uma editora que não o desejou naquele momento. Apresentei a outras pessoas queridas do meio editorial que sequer me deram um “oi” (e eu fui aprendendo que isso é mais comum do que eu pensava). Li para alguns amigos que se emocionaram mas, confessadamente, não viram naquele projeto um livro ilustrado. Meio que achando ser esse um texto impublicável, apresentei a uma querida amiga como quem deixa o filho na casa da avó durante as férias de final de ano. Ele, o texto, brincou por ali, enquanto fui publicando livros por aqui, até que, assim como um filho querido, o texto voltou aos meus braços após longas férias.

Foi assim, de volta aos meus braços, que ele se apresentou bonito e maduro, ao lado de muita gente que admiro, no livro CUENTOS INFANTILES BRASILEÑOS, uma antologia de autores de LIJ, compilada por Glória Valadares e Ninfa Parreiras, publicado originalmente em castelhano, pela Embaixada Brasileira na Costa Rica, no final de 2011. Porém, meses antes dele ser publicado nessa antologia, eu o apresentei para a Lourdinha, editora da Abacatte, que acabava de me presentear com o Quem Quer Brincar Comigo? no Salão do Livro Infantil de Minas Gerais. Ela disse que levou para casa, e, antes de dormir mergulhou na emoção daquela menina que não sabia ler, mas adorava livros.
 

Entre essa leitura e o nosso contrato, um pequeno hiato. Tempo suficiente para que eu apresentasse o texto, meio que de forma instintiva, para quem eu gostaria que o ilustrasse: Elvira Vigna. Eu a conheci primeiro nos livros ilustrados em que ela emprestou sua arte. Depois fomos trocando impressões por emails. Uma noite, nos encontramos rapidamente em Brasília e eu a achei ainda mais interessante. Um dia tomei coragem e mandei minha menina fazer uma visita aos olhos de Elvira e logo depois, tive a certeza que, fosse qual o editor a apostar nessa ideia, eu pediria que fosse Elvira minha parceira nesse projeto.


Agora ele está aqui. Repousa na mesa de trabalho enquanto escrevo. A Abacatte e Elvira Vigna deram a ele cor e forma de um jeito ímpar e o (livro) Primeira Palavra (que perdeu o “a” no meio do caminho) tem emocionado muitos leitores daqui e alhures. Um projeto ousado, forte, intenso. Belo. Obrigado. Espero, do fundo do coração, que ele faça muitos amigos, agora que está solto no mundo. Hakuna Matata!!!

domingo, 22 de julho de 2012

CONTROLE REMOTO é destaque na revista LITERATURA INFANTIL

Para quem gosta de Literatura Infantil, encontra-se nas bancas uma revista super super superinteressante, com artigos bem fundamentados e, para a minha alegria, com citação do livro CONTROLE REMOTO (Tino Freitas, il. Mariana Massarani, Manati, 2010). A imagem acima destaca a capa da revista e o trecho do artigo SURPRESA, CAPTURA E ENVOLVIMENTO – O encontro coletivo com a leitura literária deve ser constante e fértil, ser uma isca para os alunos adentrarem esse mundo fascinante (Maria Isabel H. Dalla Zen e Rosa M. Hessel Silveira), publicada na LITERATURA INFANTIL, edição especial da revista EDUCAÇÃO (Editora Segmento, Julho 2012).

Para ler o trecho, basta clicar sobre a imagem acima!!! Mas não deixe de comprar a revista. Está DEMAIS!!! 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Próximo destino: Paraty - FLIPINHA

A partir de amanhã (quarta) até domingo estarei em Paraty (RJ) participando da FLIPINHA, que destaca a literatura infantojuvenil dentro da FLIP (Festa Literária Internacinal de Paraty), que em 2012 comemora 10 anos!!!

Quem estiver por lá pode me acompanhar em duas mesas:

Quinta, 05 de julho
9h30 às 10h30                  
Ciranda dos autores
Pintar, contar e cantar   
Gonzalo Cárcamo e Tino Freitas
Mediação: Cláudio Aquino

Sexta, 06 de julho
13h30 às 14h30
Ciranda dos autores
Alguns minutinhos de histórias        
Luciano Pontes e Ivan Zigg           
Mediação: Tino Freitas

A programação completa você encontra AQUI.

Vai ser uma alegria reencontrar velhos amigos e fazer novos!!!
Apareça para um papo e um sorriso.
Hakuna Matata!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Abraços Dobrados entrevista Tino Freitas

Em 2010, a escritora e ilustradora Tereza Yamashita me entrevistou para o seu blog ABRAÇOS DOBRADOS. Gostei muito das perguntas e acho que a entrevista ficou muito boa. Fuçando o Literatino hoje pela manhã, descobri que não havia compartilhado a entrevista com vocês por aqui. Portanto, quem quiser saber um pouco mais sobre a nossa conversa, basta CLICAR AQUI!!! Hakuna Matata!!!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Show na Bienal Brasil do Livro e da Leitura

No dia 17 de abril apresentei meu show QUEM QUER BRINCAR COMIGO? na programação da BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, em Brasília. Foram dois sets repleto de crianças e juntos brincamos com livros e canções. Não sei quem se divertiu mais: eu ou o público!!! Hakuna Matata!!!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um encontro pra lá de bom...

Quinta passada (26/04) fui participar do projeto ARENA JOVEM, da prefeitura do Rio de janeiro, num encontro para falar de livros, contar histórias e, o mais bacana, trocar ideias com o público. Foi na Biblioteca Pública de Santa Teresa, um espaço generoso para livros e leitores, no meio do paraíso que é aquele bairro carioca (a foto abaixo é um click da janela da biblioteca). Na plateia, essa turma bonita aí da foto de cima, que faz uma espécie de "segundo tempo" numa OnG que os educa para o mercado de trabalho.

Aí você, querido leitor desse blog, poderia me perguntar: o que tem a ver Literatura Infantil com o público jovem? Eu te respondo: na minha visão, escrevo TAMBÉM para crianças, pois minha literatura alcança leitores de todas as idades. E encontros como esse só fortalecem essa ideia.

Todo mundo se envolveu com a leitura do Controle Remoto, cantamos juntos (eles pediram) duas músicas que fiz para os livros da Sylvia Orthof, e ao final, soltaram a voz tocando a campainha e fazendo os sons dos bichos no Quem Quer Brincar Comigo? O papo foi ótimo. Respondi a algumas perguntas, falei de quando eu tinha a idade deles e pensava loucamente no que fazer da vida.

Aproveito esse espaço para a gradecer o carinho e a atenção de toda a equipe na biblioteca, citando aqui, nominalmente a Maria. É a segunda vez que os visito e sempre fico com a vontade de retornar em breve. Enfim, uma manhã surpreendente. Divertida. Emocionante. Valeu, pessoal. E até a próxima!!! Hakuna Matata!!!


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mais um ALTAMENTE RECOMENDÁVEL na estante!!!

Todo ano a FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) apresenta a sua seleção dos melhores livros do ano anterior. Os premiados são escolhidos em diversas categorias (criança, jovem, imagem, poesia, tradução, informativo, etc) a partir de uma lista de livros, finalistas, em cada categoria, que recebem o SELO ALTAMENTE RECOMENDÁVEL.

Ano passado, recebi o meu primeiro SELO ALTAMENTE RECOMENDÁVEL (na categoria MELHOR LIVRO PARA CRIANÇA), pelo livro CONTROLE REMOTO (il. Mariana Massarani, Manati).

Na premiação de 2012 (livros publicados em 2011) meu livro QUEM QUER BRINCAR COMIGO? (il. Ivan Zigg, Editora Abacatte) ficou entre os finalistas também na categoria MELHOR LIVRO PARA A CRIANÇA. Em resumo, também é considerado ALTAMENTE RECOMENDÁVEL pelo olhar da FNLIJ.

Receber esse selo é uma grande alegria. Agradeço aos meus parceiros IVAN ZIGG e toda a equipe da Editora ABACATTE por essa conquista. E aqui, externo a minha alegria e a compartilho com vocês!!! Hakuna Matata!!!


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Brincando com os alunos da Montessori

Exatamente há uma semana, no dia 30/03, eu estava fazendo uma das coisas que mais gosto: me apresentar para crianças. Pois é. A convite da Escola Maria Montessori de Brasília, fui cantar, contar e brincar com cerca de mil alunos no show QUEM QUER BRINCAR COMIGO?, no lançamento do Projeto de Leitura da instituição. Foi uma grande farra. As fotos foram tiradas com dois grupos diferentes de alunos no turno matutino. Mas a turma da tarde também curtiu a apresentação. Quero voltar! Até breve!!! Hakuna Matata!!!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Releituras no Montessori

Semana passada estive na Escola Maria Montessori, em Brasília, para uma série de apresentações em comemoração ao início do Projeto de Leitura da instituição (mas sobre isso falo depois). Desde 2008 sou convidado pela Escola - seja como escritor, seja como artista - para compartilhar minha arte com os alunos. Sou sempre recebido com muito carinho, respeito e belas surpresas. Dessa vez, a surpresa ficou por conta de um super painel na entrada da escola fazendo referência ao livro Quem Quer Brincar Comigo? (il. Ivan Zigg, Abacatte). Os desenhos das crianças ficaram muito, muito, muito legais e aqui reproduzo dois deles. Desde já, agradeço a toda a equipe da Escola (Direção, Coordenação, Professores e Alunos) por mais um dia especial!!! Até breve!!! Hakuna Matata!!!

sexta-feira, 23 de março de 2012

É tão bom ter o retorno dos leitores sobre o conjunto do trabalho de edição...

O trabalho de edição de um livro apresenta riquezas muito além da superfície. Afinal, ali não comporta somente um texto. Num bom projeto, conta-se a história também com suas ilustrações e até com os recursos gráficos possíveis e impossíveis. Obrigado à Manati (Bia Hetzel e Silvia Negreiros) e à Mariana Massarani por imprimirem seus talentos nos livros que criamos em conjunto. E bom mesmo, supimpa, é saber que tamanha dedicação por vezes encontra resposta nos leitores, como no caso do trecho do artigo reproduzido no blog da Manati e que reproduzo abaixo. Boa leitura a todos!!! Hakuna Matata!!!



"Existem livros capazes de abordar a questão da negritude preservando
de modo surpreendente a preocupação com a abertura semântica e interpretativa da obra. Neste trabalho, será apresentado apenas um exemplo bastante característico dessa tendência, a saber, o livro Controle remoto (livro 8), escrito por Florentino Alves de Freitas em 2009 e ilustrado por Mariana Massarani. Já o formato diferenciado do livro, bem como a disposição do texto e das ilustrações nas páginas, apontam para uma preocupação estética acentuada. O verdadeiro conflito narrativo – que gera as ações do desenvolvimento – não é o fato de se tratar de uma família de negros (o que é percebido apenas pelas ilustrações), mas sim, o fato de a cegonha ter trazido um bebê acompanhado de um controle remoto: “Só quando a cegonha partiu, o homem e a mulher perceberam que na cesta, além do bebê, da chupeta e das fraldas descartáveis, havia um controle remoto” (p. 5)

A ideia do controle remoto é incorporada organicamente na forma do próprio livro, não apenas pelo seu formato retangular e a textura sólida da capa – que lembra um controle remoto – como também pelos vários detalhes visuais construídos tanto no texto verbal quanto nas ilustrações. Essa construção revela um grande cuidado com o aspecto estético-literário, que acaba se sobrepondo ao aspecto propriamente pedagógico, ligado à diferença/negritude. Cada texto de página termina com uma seta que lembra os comandos de um controle remoto, sendo que a numeração das páginas também está feita com esse recurso da seta. O efeito gerado no leitor é que, para virar a página, seria necessário pressionar a seta, assim como se faz com um controle remoto, o que pode ser considerado um recurso bastante original. Além disso, todas as palavras ligadas ao controle remoto (como stop, help, alarm, etc), quando aparecem no texto, estão sempre destacadas por sombreamento, o que também lembra, de certa forma, a estética visual de aparelhos dependentes de controle remoto, como a televisão ou a tela de computador.

Essa iteração semântica em torno da ideia do controle é um recurso que aumenta muito
a literariedade e o valor estético do texto, pois, além de ser sugestiva, é construída a partir de um diálogo com o próprio texto verbal. Ao longo da narrativa, o leitor descobre que o menino é completamente controlado pelos pais, que só precisam apertar algum botão para conseguirem a respectiva reação: “Pena que, muitas vezes, no melhor da brincadeira, os adultos pressionavam a tecla STOP, que o menino detestava, pois significava PARA TUDO AGORA. Como sempre, ele obedecia ao comando e guardava os brinquedos sem reclamar” (p. 15)

O enredo segue de forma aparentemente repetitiva e redundante, pois a maior parte das ações realizadas são comandos dados pelos pais, a partir do controle remoto, e a respectiva reação da criança, sempre obedecendo a tais comandos: “O controle remoto se tornou indispensável ao casal. Quando eles saíam para trabalhar, era o aparelho que os ajudava a manter o menino comportado e em segurança. Era só ligar a tevê no canal de desenhos animados e apertar o pause que o menino passava o dia no sofá.” (p. 19) Contudo, é exatamente através dessa aparente simplicidade da trama que surge a temática de fundo na narrativa, jamais realmente explicitada, apenas sugerida. Por isso mesmo, pode ser interpretada polissemicamente, de mais de uma maneira, talvez como uma crítica a qualquer comportamento padronizado, uma crítica à concepção pedagógica behaviorista, o elogio da individualidade, a necessidade de desenvolver relações afetivas, entre várias outras.

No final da narrativa, o leitor é surpreendido com um desfecho revestido de humor. Quando o controle remoto passa a não funcionar mais como era de costume, os pais vão pedir auxílio a um “técnico”, que chega à seguinte conclusão: “Logo veio o diagnóstico: — CONTROLERREMOTITE AGUDA. Vocês abusaram no uso do aparelho. Nesses casos, a única solução é jogar o controle fora, começar a ouvir as vontades do menino e conversar com ele.” (p. 37)

Como se percebe, esse livro, assim como alguns outros, dilui a temática da negritude e da diversidade na abertura estética propiciada por qualquer obra construída com fins mais literários do que pedagógicos. Na medida em que essa tendência consegue salvaguardar a preocupação com a literariedade e o valor estético, é capaz de apresentar a questão da negritude a partir de efeitos polissêmicos e autorreferenciais, jamais fechando os sentidos do texto de forma unívoca, baseada em um ensinamento estritamente pedagógico. Nesse sentido, o leitor é convidado a pensar sobre a questão da diferença sem ser coagido por uma visão única e monológica, mesmo que se trate de uma visão politicamente correta. A questão da diferença, portanto, se dilui no estético. Um dos possíveis efeitos sobre o receptor, talvez, seja simplesmente o encantamento característico de toda obra construída para ser fruída esteticamente."

Rosa Maria Hessel Silveira – UFRGS
Edgar Roberto Kirchof – ULBRA
Iara Tatiana Bonin – ULBRA

in: A DIFERENÇA LIGADA À ETNIA EM LIVROS BRASILEIROS PARA CRIANÇAS - ANÁLISE DE TRÊS TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

segunda-feira, 19 de março de 2012

Tino Freitas no Manual da Flipinha 2012

Foi com muita alegria que no final do ano passado recebi o super convite para participar da FLIPINHA em 2012 que acontecerá entre os dias 04 e 07 de julho próximo. Para quem ainda não sabe, a FLIPINHA é parte da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) voltada para o segmento de Literatura Infantil.

Foi com a mesma alegria que, na última sexta, recebi o MANUAL DA FLIPINHA 2012. A publicação é um material de apoio aos professores daquela região "a fim de estimular atividades ligadas à leitura e à criatividade individual". As crianças terão acesso prévio aos nossos livros e isso é muito bom!!!

A cada dupla de páginas, destacam-se os perfis dos 20 autores (escritores e ilustradores) convidados para essa edição em que a festa celebra 10 anos de atividades. Cada um escreveu o seu perfil. A partir da análise dos livros escolhidos, Anna Claudia Ramos e Verônica Lessa (as organizadoras do Manual), resenham as obras e sugerem dinâmicas para a sala de aula.

Gostei muito do resultado e aos poucos mostrarei aqui no blog o que elas sugeriram a partir dos livros Cadê o Juízo do Menino?, Controle Remoto e Quem Quer Brincar Comigo?, destacados para essa edição.

Acompanho a FLIPINHA desde 2009 e sempre achei o manual - produzido a cada ano - um super registro atual sobre o que se tem feito de qualidade em Literatura Infantil. Participar dele muito me orgulha. Mais ainda por estar lado a lado de outros 19 colegas que admiro. Parabéns a toda a equipe da Casa Azul por mais essa realização. Até breve. Hakuna Matata!!!

P.S.1 A seguir, publico o texto que escrevi para o meu perfil no Manual.

P.S.2 Quem quiser ler o manal na íntegra, ele está disponível on line NESTE LINK.

TINO FREITAS

Era uma vez um menino com um pai superlegal que deixou uma conta aberta na banca de revista. Era só escolher o gibi e levar para casa. Foi ali que ele aprendeu a ler a palavra “FIM” e outras tantas palavras em histórias da Turma da Mônica, Disney, Bolinha e Recuta Zero. Ele foi crescendo e descobrindo outras revistas: Heróis da TV, Homem Aranha, X-Man.

Um dia, o menino encontrou na banca um livro que vinha com um disco. Era o primeiro de uma coleção chamada TABA. O livro era Marinho, o Marinheiro, de Joel Rufino dos Santos e no disco, a música Gaivota de Gilberto Gil. Leu e ouviu toda a coleção. Viajou nas histórias, aprendeu as canções. Literatura e música chegaram juntas para semear cultura na cabeça do menino. Apaixonou-se por livros e canções.

Quando se viu homem, o menino já era jornalista (uma forma diferente de contar histórias) e músico. No final do século passado foi morar em Brasília, uma cidade-floresta cheia de cinzas para quem não sabe ver suas cores. É lá que, junto com outros amigos, tornou-se também mediador de leitura, levando a sua paixão pelos livros para outras crianças através do projeto ROEDORES DE LIVROS.

Inspirado na criança que foi e no seu filho sapeca, escreveu o primeiro livro CADÊ O JUÍZO DO MENINO? (il. Mariana Massarani, Manati) e gostou de brincar de escritor. Hoje, sente-se como um jogador de futebol: trabalha no meio da brincadeira. Em vez de jogar bola, escreve histórias, faz música e shows para crianças de todas as idades.

Se tivesse que indicar um único livro de todos os que já leu para um leitor-criança, escolheria OS BICHOS QUE TIVE, pois adora os livros de Sylvia Orthof, sempre com muita graça e inteligência, duas qualidades que nem sempre andam juntas nos livros para a infância. Esse menino jornalista, músico, mediador de leitura e escritor, sou eu, Tino Freitas. Chego a esta publicação comemorando os 10 anos da FLIP ao mesmo tempo em que festejo meus 40 anos de vida. Um presentão que espero dividir com vocês, leitores. Hakuna Matata!!!

sexta-feira, 2 de março de 2012

O CONTROLE REMOTO - SELO PNBE

Em 2011, meu livro CONTROLE REMOTO (il. Mariana Massarani, Manati) foi selecionado, ao lado de outras 249 obras para compor o acervo do PNBE 2012 (Programa Nacinal Biblioteca da Escola). Ontem à tardinha tive acesso a esta nova impressão. A Manati manteve a qualidade do livro original - e é ótimo pensar que leitores de todo o Brasil terão acesso a essa edição em capa dura, bom papel e uma história super bacana, com as ilustras geniais da Mariana Massarani.

Apenas o selo do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) na capa (primeira foto) e o recado do Governo Federal na folha de rosto (foto acima) diferem do projeto original. Estou super feliz. Esse foi o meu primeiro livro selecionado para o PNBE. Espero que os mais de 50 mil exemplares cheguem aos leitores e que eles, leitores, possam se divertir com a leitura. Hatuna Matata!!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Com você, me sinto em casa.

Hoje, visitando alunos do La Salle em Brasília para falar sobre o livro CADÊ O JUÍZO DO MENINO? (il. Mariana Massaranni, Manati), ganhei da pequena Isadora o presente acima. E voltei para casa com um sorriso bobo congelado no rosto. Obrigado. Hakuna Matata!!!

P.S. Para ler o recado, clique na imagem.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Brincando com os leitores espanhóis!!!

Em 2011 tive a alegria de fazer muitos amigos. Entre eles, o querido casal espanhol Beatriz Montero e Enrique Paez que, de passagem por nosso país, nos visitou em Brasília. Num final de tarde chuvoso compartilhamos café, boa conversa e, é claro, livros. Qual foi minha surpresa quando, nessa semana, recebi um email de Beatriz me convidando a assistir ao vídeo que gravou para seu programa de TV na espanha, contando a seu modo, o livro QUEM QUER BRINCAR COMIGO?, minha parceria com Ivan Zigg, publicado pela editora Abacatte.
Bem, quando pensei em escrever essa história, pensei também numa forma para o projeto gráfico que encantasse os leitores não só pelo desenrolar das palavras, é claro, mas também pelo formato, pela surpresa. E com isso, pensei que também encantaria aos contadores de histórias, pois o livro traz (para quem estiver disposto a mergulhar nele) vários elementos para se "brincar" durante a leitura.
Ver agora a leitura de Beatriz Montero, com suas criações, me deixa ainda mais feliz pois a história ganhou outra leitura, novas vozes, que não a minha. E que saborosa ficou essa leitura. Para mim, ficou também a sensação de que consegui essa cumplicidade com quem conta histórias.
Obrigado, querida Beatriz. Que as crianças da espanha, permaneçam encantadas por suas leituras. E a você, querido leitor desse blog, o que está esperando? Clique no vídeo abaixo e divirta-se conosco! Hatuna Matata!!!


OBRAS DE TINO FREITAS NO SITE DA REVISTA CRESCER

No SITE DA REVISTA CRESCER há um espaço aconchegante chamado LIVROS PARA UMA CUCA BACANA. Foi lá que, dia desses, encontrei minhas crias de 2011 resenhadas. Compartilho aqui com vocês.

OS TRÊS PORQUINHOS DE PORCELANA (il. Walther Moreira Santos, Melhoramentos);

QUEM QUER BRINCAR COMIGO? (il. Ivan Zigg, Abacatte)

É sempre bom descobrir o que o leitor achou do nosso trabalho, seja ele adulto e/ou criança. Espero que você, querido leitor, tenha a curiosidade de entrar nessas histórias e divertir-se com elas. Agradeço, desde já, pelo carinho com que a equipe da Revista Crescer tem recebido meus livros. Espero produzir sempre bons livros para continuar a receber tamanho carinho.
Hatuna Matata!!!